''Uma luz no fim do túnel'' II

Há um tempo estive pensando como todos estão encontrando suas chances, e as minhas se perderam. Pois bem, nem sempre estamos aptos a receber uma mudança em nossas vidas, e no meu caso se trata de não apenas uma mudança, mas também uma questão de bem-estar. Por que tal façanha de preocupar-se com suposto erro, nos leva a mudar constantemente o que pensamos? Devíamos agir pensando no próximo,mas e quando esses atos passam a interferir em nosso cotidiano, tornando nossos próximos passos presos em uma gravidade? Sem nada a acrescentar, reforço apenas dizendo que o sentimento que mais se enobrece em tamanha dimensão é o medo.

E por consequências esperadas, este sentimento é um passo com mudança, se você julgá-lo traiçoeiro, pode ser aí que esteja ganhando um novo companheiro. Quem disse que nossos sinceros amigos precisam sempre desempenhar o papel de nos proteger,quando na verdade, o que precisam fazer é nos mostrar como somos capazes de enfrentar?Não sei quem disse isso, mas sei que têm mais de uma verdade contida.

Bem, voltando à introdução do assunto, o fato é que temos milhares de chances nos rodeando, nos buscando, nos seduzindo, cuja finalidade é apenas nos fazer aceitar.E quando uma proposta é tentadora, o intuito mais popular é naturalmente aceitar. Entretanto, existem muitas chances ‘‘voando’’ por aí, o que me faz concluir que se o agradável ritmo da ansiedade me consta saber do que tenho a perder, não mais atarei minhas mãos rumo à gravidade, porque às vezes o que se perdeu,é só por um momento, nunca para sempre. E o que se encontrou sem dar sua devida importância, não é só real, como também uma nova chance. E essa, era a luz que precisava ver.

"O maior erro que você pode cometer
É o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum." Shakespeare