O reencontro

Os dias em que estamos ligados às pessoas que realmente são importantes para nós, podem ser os mesmos dias em que esperamos rir novamente com essas mesmas pessoas. E como o tempo é protetor, antes claro, de ser traiçoeiro; ilimitado; mentiroso. Destino... nome elegante, curioso e patético quando se une ao Tempo. Mas temos que conviver com esses dois, pois sem o tempo não teríamos a chance de traçar nosso próprio Destino, sem escrituras; só com o coração.

Engraçado é poder admitir que em nossos corações, podem existir mil e uma canções, mas ainda existe aquela, que em algum momento te fez, e ainda faz sentir o mesmo que há muito tempo.Estranho são os acontecimentos da vida, e incrível como parecem estar sempre ligados, como que quase para nos avisar. E mais estranho ainda é quando sabemos disso, e apenas ignoramos esse fato. E “ligar-se” não significa necessariamente que precisamos estar juntos, mas que apenas “algo” unido a essas pessoas, nos faça lembrar como é sentirmos bem com quem um dia nos trouxe bons dias. Seja lá,dias de lições,de risadas,de paixões,de lágrimas,de verdadeiras interpretações.

E ontem, percebi ao abraçar um amigo que não via há um bom tempo, aquele abraço tão forte e protetor me fez sentir como uma criança. E que sensação boa é essa? A qual nos transporta para uma série de lembranças... E isso me fez pensar que algumas pessoas se vão, outras voltam, mas a questão é: O que elas nos deixam? Bens materiais ou emocionais... Quando a verdadeira resposta é a esperança de um dia vê-las novamente. Os dias em que não estamos ligados às pessoas que realmente são importantes para nós, esses serão os dias em que desistiremos de nós mesmos.